Fundação constitui comissão para acompanhar possível reestruturação societária do Grupo CEEE e CRM

A Fundação CEEE constituiu uma comissão multidisciplinar, formada por representantes do Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva para acompanhar e participar dos desdobramentos e negociações, caso ocorra um processo de reestruturação societária do Grupo CEEE e da CRM.  Na próxima semana, a comissão se reunirá para definir a linha de atuação da Entidade. “Estamos fazendo um trabalho preventivo para acompanhar todos os passos desse processo a fim de garantir os interesses de nossos participantes com relação à preservação dos contratos previdenciários”, afirma o Presidente do Conselho Deliberativo, Moacir José Grippa, coordenador da comissão.

Também compõem a comissão a Presidente do Conselho Fiscal, Janice Antônia Gambetta, os conselheiros Evandro Bremm, Sandro Rocha Peres e Fabricio Trombini Jacobus, o Diretor-Presidente, Rodrigo Sisnandes Pereira e o Diretor Administrativo, Jeferson Luis Patta de Moura.

Ações em andamento

Em janeiro, a Fundação encaminhou correspondência ao Governador do Estado, Eduardo Leite, com cópia ao Secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, solicitando sua participação em todos os grupos e reuniões institucionais que tratem do processo de alienação de qualquer parcela do Grupo CEEE. Na mesma correspondência, a Fundação destacou a necessidade de prevenir eventuais consequências que possam prejudicar o patrimônio da Entidade, responsável pela poupança previdenciária de mais de 16 mil participantes.

“A Fundação CEEE é parte interessada nesse processo, pois é a principal credora do Grupo CEEE, por meio de contratos de confissão de dívida e outras obrigações que somam mais de R$ 1,5 bilhão”, ressalta Moacir Grippa. Os contratos possuem garantias, direitos e obrigações, passíveis de execução em caso de falta de pagamento e de redução de garantias ou alienação de ativos por parte das patrocinadoras CEEE-D e CEEE-GT.

Atualmente, a Fundação CEEE paga mais de R$ 600 milhões, por ano em benefícios, a mais de 9 mil assistidos (aposentados e pensionistas). Abrange um universo de 30 mil vidas, entre ativos, aposentados, pensionistas e dependentes, contando com um patrimônio de, aproximadamente, R$ 6,7 bilhões destinados a honrar a cobertura previdenciária dos participantes.

Este patrimônio foi acumulado pelas contribuições de milhares de pessoas que investiram significativa parcela de sua renda mensal para usufruir de uma aposentadoria complementar, além das contribuições paritárias das empresas patrocinadoras.

Confira a íntegra da correspondência.