PREVIC aprova alterações regulamentares no Plano Único da CEEE

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) aprovou, no dia 23 de dezembro, alterações regulamentares no Plano Único da CEEE. Os ajustes propostos não geram impactos em relação à elegibilidade, à forma de cálculo de benefícios e de contribuições, ao custeio e aos custos do plano.

Os principais pontos alterados são os seguintes:

  • Inclusão de critério para determinação da data em que é devido a complementação de pensão, e da inclusão de critério de definição de SRC para caso específico.
  • Ajuste no nome da Fundação Família Previdência.
  • Adequação do art. 29, esclarecendo que o reajuste observa a variação acumulada do INPC.
  • Inclusão de dispositivos sobre a constituição das reservas decorrentes de superávit, bem como sobre a hipótese de utilização da reserva especial para melhoria de benefícios.
  • Atendimento à recomendação da PREVIC, registrada no Parecer nº 64/2018/CAL/CGAT/DILIC, de alterar a TR como critério de correção monetária dos valores em caso de resgate.

Acesse o novo regulamento e a cartilha do Plano Único da CEEE, clicando nos banners abaixo.

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Fundação manterá home office até 31 de março 2021

Atendimento presencial continuará fechado. Participantes podem utilizar os canais digitais.

O atendimento presencial, na sede da entidade em Porto Alegre, permanecerá fechado durante o primeiro trimestre do ano que vem. Considerando o agravamento da pandemia de covid-19 nos últimos meses do ano, com aumento de casos e de lotação na rede hospitalar, a entidade optou por manter o regime de teletrabalho instituído no início do ano. A Fundação Família Previdência seguirá em home office pelo menos até 31 de março de 2021 e retornará às atividades presenciais a partir de abril, respeitando os protocolos das autoridades estadual e municipal que estiverem em vigor. Neste período, os participantes podem utilizar os canais digitais (telefone, internet e aplicativo) disponibilizados pela entidade.

O home office priorizou a preservação da saúde de colaboradores e participantes. Grande parte dos atendimentos presenciais eram demandados por idosos, pessoas que compõem um dos principais grupos de risco para desenvolver a doença. Dos 18.400 participantes, 9.150 são aposentados e pensionistas. Ao longo do ano, a Fundação manteve suas atividades de atendimento funcionando normalmente nos canais digitais, o que contribuiu para modificar alguns hábitos dos participantes. Muitos que não utilizavam o autoatendimento optaram por fazer a senha e também baixaram o aplicativo Meu Plano que dá acesso a praticamente todos os serviços da entidade. Sem precisar sair de casa, é possível consultar saldos e extratos, contracheques de benefícios, fazer empréstimos, aportes de contribuições, acessar documentos, entre outras facilidades.

Ao longo desses nove meses, mesmo trabalhando em casa, por conta das medidas de distanciamento social, a Fundação ampliou alguns serviços. Lançou um aplicativo para adesão digital de novos participantes, não sendo mais obrigatório o contato pessoal e o preenchimento de documentos físicos. Inclusive a assinatura de documentos pode ser feita por meio digital.

Outra novidade implementada ao longo do ano foi o atendimento por videoconferência, com hora marcada. O participante pode agendar seu atendimento pelo site e interagir com o atendente, mantendo o distanciamento social tão importante para a saúde de todos.

Em 2020, a Fundação também aumentou o prazo dos empréstimos de 100 para 120 meses e reduziu a taxa de financiamento desse serviço para facilitar o acesso ao crédito para cobrir eventuais dificuldades financeiras dos participantes em decorrência da pandemia.

“Tivemos uma experiência muito positiva com o teletrabalho, mantendo nossos serviços e ampliando os canais de relacionamento digital. Inclusive, estamos estudando a possibilidade de adotar o home office permanente em algumas atividades. Assim que as condições forem mais favoráveis, retornaremos gradualmente ao modelo presencial, reabrindo o atendimento presencial”, afirma Rodrigo Sisnandes Pereira, Diretor Presidente da Fundação Família Previdência.

Expediente Fundação em 24 de dezembro

Fique atento, na próxima quinta-feira, 24 de dezembro, o atendimento por telefone funcionará das 10 às 12 horas. Após este horário, os participantes poderão utilizar somente os serviços de autoatendimento por telefone, pela internet e pelo aplicativo Meu Plano.

Ligue 0800 510 2596 (de fixo) ou 51 3027 1221 (de celular).

O atendimento por telefone da Central de Relacionamento retornará na próxima segunda-feira, 28 de dezembro, a partir das 10 horas.

A Fundação Família Previdência deseja um ótimo Natal para todos os participantes e familiares.

Fundação deposita abono anual no dia 17 de dezembro

Na próxima quinta-feira (17), a Fundação Família Previdência depositará a folha de benefícios referente ao Abono Anual 2020 a seus aposentados e pensionistas. O abono é como o 13º salário dos assistidos dos planos previdenciários da entidade. A folha do mês de dezembro será depositada no dia 29. Atualmente, a Fundação paga uma folha mensal de R$ 50 milhões para 9.200 aposentados e pensionistas.

Plano SINPRORS Previdência será incorporado ao Família Previdência Associativo

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Está em fase de aprovação na Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC o processo de incorporação do plano SINPRORS Previdência ao Família Previdência Associativo. Nesse sentido, o regulamento do plano Família está passando por uma série de alterações para receber os participantes associados ao SINPRO-RS, SINTAE-RS, Sintep Vales e SINTEE Norte-RS.

Foi criado um novo capítulo aplicável somente aos participantes e assistidos que hoje estão vinculados ao SINPRORS Previdência. O texto assegura os direitos acumulados ou adquiridos no SINPRORS Previdência para os participantes ativos e assistidos do plano como, por exemplo, a contagem do tempo de vínculo e contribuições. Esta alteração NÃO gera impactos nos critérios de elegibilidade, cálculo de benefícios, contribuições, custeio e custos do plano aos participantes. Nada muda com relação às regras do plano para os atuais participantes do Família Previdência Associativo.

Por enquanto, a PREVIC não solicitou qualquer alteração no texto da proposta de alteração regulamentar. Recentemente, pediu alguns ajustes na documentação do processo de incorporação e informações sobre os valores contabilizados nos dois planos. A Fundação Família Previdência está providenciando o atendimento destas solicitações. A nova versão do regulamento do Plano Família Previdência Associativo somente vigerá após a publicação no Diário Oficial da União da portaria de autorização da incorporação e de aprovação das referidas alterações.

A íntegra das alterações está disponível no quadro comparativo. Clique no banner abaixo para acessar. Na coluna da esquerda está o texto vigente. O Texto proposto está na coluna do meio. Na coluna da direita constam as justificativas das alterações. O capítulo referente à incorporação do SINPRORS Previdência está na página 31.

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Possível retirada de patrocínio da CEEE não afeta demais planos da Fundação

Patrimônio e alocação de ativos são segregados entre os 12 planos previdenciários sob gestão da entidade.

O anúncio de uma possível retirada de patrocínio dos planos previdenciários da CEEE, administrados pela Fundação Família Previdência, causou preocupação entre os participantes. Hoje, a entidade possui mais de 18 mil participantes em 12 planos ofertados para mais de 20 organizações. Destes, dois são patrocinados pelas empresas que compõem o Grupo CEEE, com cerca de 11 mil participantes. Os demais, são patrocinados ou instituídos por outras empresas e entidades associativas e sindicais, sem qualquer relação com os planos da CEEE.

“É importante esclarecer que os planos previdenciários que administramos são completamente independentes entre si. Os patrimônios são separados e cada produto previdenciário segue uma política de investimentos com recursos próprios e alocação de ativos independentes. Ou seja, os recursos financeiros dos planos não se misturam”, enfatiza Saul Fernando Pedron, Diretor Financeiro da Fundação.

A negociação entre a Fundação Família Previdência e o Grupo CEEE, sobre as condições comerciais que envolvem os planos previdenciários CeeePrev e Plano Único da CEEE em uma futura privatização da CEEE-D e CEEE-GT, não convergiu, até o momento, para uma solução que permita a continuidade do patrocínio. No entanto, a CEEE ainda não formalizou o pedido, somente comunicou a Fundação que inauguraria o processo de retirada.

A Fundação, com o objetivo de esclarecer os pontos que envolvem as tratativas anteriores com a CEEE e manter o diálogo aberto para a continuidade dos planos previdenciários, encaminhou correspondência para a companhia de energia no dia 19 de novembro. A entidade se colocou à disposição para manter os planos de benefícios CeeePrev e Plano Único da CEEE patrocinados pela CEEE-D e pela CEEE-GT e pelas empresas que vierem a assumir o controle acionário em uma futura privatização.

“Entendemos que este é o melhor caminho para garantir o pagamento de benefícios dos participantes vinculados aos planos patrocinados pelas empresas do Grupo CEEE, mantendo a segurança previdenciária de milhares de famílias que dependem desses recursos, geridos com responsabilidade, com excelentes retornos de rentabilidade e pagos em dia para 7.600 assistidos no CeeePrev e Plano Único da CEEE”, destaca o Diretor de Previdência, Jeferson Luis Patta de Moura. Atualmente, R$ 5,3 bilhões já estão integralizados no patrimônio da entidade nesses planos. Caso ocorra uma retirada de patrocínio, as empresas patrocinadoras deverão integralizar cerca de R$ 2 bilhões, compostos por dívidas e compromissos atuariais.

Caso se concretize a retirada de patrocínio, a Fundação apresentará opções para os participantes destinarem os valores a que têm direito. Por enquanto, nada acontece com os planos previdenciários da CEEE. Eles seguem funcionando normalmente. A Fundação continuará recebendo as contribuições dos participantes ativos e pagando os benefícios de aposentadorias e pensões todos os meses para seus assistidos, sem interrupção.

Mesmo que ocorra a retirada de patrocínio, a entidade continuará cuidando da poupança previdenciária dos participantes vinculados a esses planos, oferecendo alternativas para que todos mantenham-se vinculados à Fundação. “Estabelecemos uma relação de confiança e credibilidade ao longo de 40 anos com os participantes, sustentada por excelentes retornos dos investimentos no longo prazo e pelo pagamento em dia dos benefícios. Esta relação pode permanecer viva no futuro, mesmo sem a presença da patrocinadora de origem”, avalia o Diretor Presidente da Fundação, Rodrigo Sisnandes Pereira.

Com relação aos demais planos, cabe salientar que nada acontece. A Fundação segue em seu propósito de ofertar seus produtos previdenciários para novos participantes e para o ingresso de organizações que desejam patrocinar ou ser instituidoras de um plano para seus empregados e associados, respectivamente. Recentemente, a entidade foi escolhida para gerir o Plano RJ-PREV, da seção da OAB do Rio de Janeiro. Em breve, a Fundação receberá mais de 5 mil novos participantes e um plano jovem em fase de contribuição e com potencial de crescimento entre os advogados fluminenses. “Seguimos com nossas metas de crescimento e, em breve, passaremos a gerir um plano para profissionais que atuam em um dos maiores centros econômicos do país. Nossos resultados e a excelência na gestão dos investimentos foram os principais pontos que levaram a OAB-RJ a escolher a Fundação Família Previdência”, conclui Sisnandes.

22º Seminário Econômico da FFP abordou os rumos da política brasileira e recuperação econômica pós-pandemia

Tarde teve palestras de Silvio Cascione, Samuel Pessôa e Maílson da Nóbrega.

seminario_economico_1O segundo dia da jornada conjunta do Connect 7º Caminhos para o Futuro e 22º Seminário Econômico da Fundação Família Previdência foi de previsões, tanto na conjuntura política, quanto econômica. Ao vivo e online, o evento teve como principais temas as projeções de cenários para os próximos meses e anos com participação do Diretor Presidente, Rodrigo Sisnandes Pereira e apresentação da jornalista Dalva Bavaresco.

O mestre em ciência política Silvio Cascione abriu o evento falando que o Brasil enfrentará grandes desafios fiscais e que reformas precisam ser priorizadas. Integrante da Eurasia Group, empresa de consultoria e pesquisa de risco político com escritórios em diversas metrópoles mundiais, Cascione fez algumas projeções de curto prazo que podem ser essenciais para apontar o caminho a ser traçado na 2ª metade da gestão do presidente Jair Bolsonaro.

seminario_economico_2Uma delas é de que o auxílio emergencial tende a não ser renovado no final deste ano, a menos que haja uma piora na pandemia. A outra é que é baixo o risco de o governo atual dar uma guinada populista de expandir gastos públicos. “Existe um ambiente para dar seguimento a um ciclo de aprovação de reformas importantes, como a tributária e a administrativa”, afirmou, ressaltando que ainda há muita coisa para ser feita para aumentar a competitividade do país.

Com relação a uma possível segunda onda de covid-19, Cascione afirma que governos aprenderam a lidar melhor com a doença, assim como as pessoas, o que aumenta as chances de controlar a velocidade da pandemia e manter as atividades econômicas em funcionamento sem mais restrições. “Governos só irão reagir se hospitais encherem”, pondera.

Para Cascione, o risco eleitoral em 2022 aumentou por causa da pandemia. A popularidade de Bolsonaro pode sofrer pressões por conta da fim do auxílio emergencial. “É muito cedo para fazer prognósticos de eleição. Bolsonaro segue bem posicionado, mas a condição é mais questionável”, afirmou.

seminario_economico_3Na segunda palestra da tarde, o economista Samuel Pessôa iniciou a análise macroeconômica para o país nos próximos meses. Pessôa começou sua palestra lembrando o baixo crescimento e a baixa produtividade tradicionais do Brasil, contextualizando o momento vivido pelo país, que ainda está saindo de sua segunda maior crise da história (2014-16), na qual a perda do PIB per capita foi de 9%. “O motivo dessa crise ser profunda tem origem em dois fenômenos, o intervencionismo político e o esgotamento do contrato social da redemocratização – que gerou uma crise fiscal que segue até hoje”, pontuou Pessôa.

De acordo com o economista, nos anos subsequentes de 2016, 2017 e 2018, a economia andou de lado – com crescimentos de pouco mais de 1% ao ano – porque o setor produtivo segue machucado e endividado e porque problemas fiscais geram incertezas. Com relação aos cenários para um futuro próximo relacionados à crise da pandemia, o economista salienta que há dois caminhos possíveis, de reancoragem ou desancoragem da política fiscal.

“A grande questão para sabermos como será a recuperação é se ‘vamos virar a página dos gastos excepcionais’. Se a opção for em reancorar a política fiscal, o câmbio volta a patamares anteriores e se alivia o processo inflacionário. No caso de desancoragem, pode haver a quebra do teto de gastos sem contrapartida, o que provocaria descontrole do câmbio e aumento da inflação. Mas, mesmo neste cenário pior, não vejo inflação explodindo, não vejo ruptura”, salienta, otimista.

seminario_economico_4O ex-ministro da Fazendo Mailson da Nóbrega também acredita que a política fiscal é o ponto chave da recuperação ou da piora da recessão. Foi dele a palestra que encerrou a programação do 22º Seminário Econômico. Nóbrega também está otimista com a retomada do país, mas enxerga alguns riscos, caso o presidente da República escolha sempre por medidas populares.

“Em caso de desancoragem, uma forte alta na relação dívida-PIB irá alimentar os temores de situação insustentável e de grandes incertezas. Estamos longe, mas uma situação dessas pode ocasionar descontrole da inflação e consequências sociais como aumento da desigualdade e queda da confiança. Não acredito que o governo proponha o fim do teto, seria um suicídio político, mas, mesmo que isso venha a ocorrer, a economia brasileira tem capacidade de resistir”, acrescenta, ao encontro do que disse o palestrante anterior.

Para ambos, essa capacidade de resiliência da economia do país mora no fato de, hoje, o Brasil vivenciar boas condições de reservas, com posições credoras elevadas, contas externas saudáveis que superam a dívida, além de um sistema financeiro sólido e estruturado.

“As vulnerabilidades do passado não estão presentes hoje. Todas as grandes crises foram de câmbio e de crédito, por isso, e porque o brasileiro é intolerante à inflação, o ajuste fiscal é fundamental. O Brasil é resiliente no campo institucional e no campo dos negócios e vai sair dessa crise ainda mais resiliente”, conclui Mailson da Nóbrega.

7º Connect Caminhos para o Futuro da FFP aborda planejamento financeiro a longo prazo

caminhos_1Ana Laura Magalhães, Marcos Silvestre e Eduardo Giannetti falaram sobre estratégias para garantir um futuro próspero.

O Connect Caminhos para o Futuro, tradicional evento promovido pela Fundação Família Previdência (FFP), realizado nesta quarta-feira (25/11), ao vivo e online, teve como principal tema as novas perspectivas econômicas em um mundo em transformação, especialmente após a pandemia de covid-19, com apresentação da jornalista Dalva Bavaresco.

Em sua fala de abertura, o presidente da FFP, Rodrigo Sisnandes Pereira, destacou a relevância cada vez maior de formar boas reservas para viver com mais tranquilidade após a aposentadoria, especialmente por conta do aumento da longevidade. Comentou o quanto 2020 tem sido desafiador e o que pode ter de consequência. “Uma crise sanitária vira crises financeira e política. Para conter seus efeitos, o governo precisou fazer gastos, o que pode significar antecipação de uma nova Reforma da Previdência”, afirmou. Rodrigo, destacando que a preocupação maior deste momento deve ser a sustentabilidade para futuras gerações.

caminhos_2A especialista em investimentos e influenciadora digital Ana Laura Magalhães ressaltou que não há no Brasil uma cultura de investimento e que poupar não é o mesmo que investir. Criadora do canal Explica Ana no Youtube e no Instagram, com mais de 200 mil seguidores, Ana explicou que as pessoas têm uma falsa segurança com relação a opções conservadoras, como a própria poupança, destacando que essas podem ter risco se o banco, por exemplo, quebrar. Ela ressaltou que o brasileiro não costuma investir, e dos que o fazem, 95% é através de bancos. Nos Estados Unidos, 98% investem por meio de instituições financeiras independentes. Ana falou sobre alternativas como CDB’s, fundos e tesouro direto e destacou que não há limite mínimo para se buscar investir com mais retorno.

“Temos que gastar menos do que se ganha e as reservas não podem ser só de emergência. É preciso diversificar os investimentos, e passar a pensar no futuro”. Ela concluiu com uma dica simples, mas valiosa. Você deve se fazer três perguntas para começar. O quanto quer investir, por quanto tempo e qual a sua tolerância ao risco.

caminhos_3O especialista em educação financeira e previdenciária Marcos Silvestre reforçou a mesma abordagem : “Inicie já a sua reserva previdenciária. A de emergência é boa, a previdenciária é divina”, salientou. Para tornar os sonhos realidade, Silvestre aconselhou que as pessoas assumam o controle e o protagonismo da vida financeira para poder vislumbrar o futuro. Para isso, o economista elencou 10 passos: entender o dinheiro, fincar o pé no chão, fazer um planejamento, gastar da maneira correta, poupar com disciplina, aplicar com sabedoria, acumular reservas, ter paciência, concretizar sonhos e partilhar.

“É um caminho. É preciso entender o dinheiro para pensar no poder que ele tem, fincar o pé no chão para saber que ele é proveniente de trabalho, fazer um planejamento para ter controle para hoje, amanhã e depois, fazer bons gastos focando menos em coisas e mais em experiências, com dívidas prudentes como as de bens, poupar para poder gastar com tranquilidade no futuro, aplicar em bons produtos para multiplicar, dar tempo ao tempo para acumular reservas e colher o resultado, com a concretização de metas e a partilha com aqueles que estiverem ao redor. Seguir o modelo pode ocasionar uma vida boa, longa e próspera, objetivo de todos”, explica Silvestre.

caminhos_4Na última palestra do dia, o escritor e economista Eduardo Giannetti abordou o momento demográfico da população brasileira, a cultura da poupança e economia comportamental para encerrar o o 7º Connect Caminhos para o Futuro. Giannetti comentou que o ato de ver antecipadamente, significado literal da palavra previdência, ajuda a agir estrategicamente e a tornar o tempo um aliado.

“Existem dois conceitos de trocas intertemporais, a posição credora – pagar agora e viver depois – e a posição devedora – viver agora e pagar depois. Em um, o juro é a recompensa, em outro, pode custar o preço da inadimplência, e nenhum está errado, há momentos que justificam se estar na posição devedora. Mas, se se tem a mentalidade de poupar desde cedo, o resultado no futuro pode ser surpreendente e espetacular”, salienta.

Na tarde desta quinta-feira (26), o Seminário Econômico terá três palestras sobre as perspectivas para os cenários macroeconômicos e políticos em 2021. A programação terá as participações de Silvio Cascione, Samuel Pessôa e Mailson da Nóbrega.

Acesse em www.seminarioeconomico.com.br

Fundação Família Previdência assumirá gestão de Plano da OABPREV do Rio de Janeiro

Plano RJ-PREV tem 5.800 participantes e R$ 73 milhões de patrimônio.

Nos próximos meses, a Fundação Família Previdência vai assumir a gestão de mais um plano previdenciário, o RJ-PREV, administrado atualmente pela OABPREV do Rio de Janeiro. Recentemente, a Fundação participou de uma concorrência com outras entidades do segmento para fazer a gestão do plano dos advogados vinculados à seção fluminenses da OAB e à Caixa de Assistência da Advocacia do Estado do Rio de Janeiro – CAARJ, entidades instituidoras do plano que hoje conta com 5,8 mil participantes e patrimônio de R$ 73 milhões. Cerca de 96% dos participantes ainda estão na ativa.

“Ao assumir a gestão do RJ-PREV, a Fundação abre um novo caminho para crescer no segmento de previdência privada. O plano é jovem, ainda em fase de acumulação patrimonial, e com grande potencial de crescimento por conta da quantidade de profissionais vinculados a um setor diferente de todos que atendemos atualmente”, avalia Rodrigo Sisnandes Pereira, Diretor Presidente da Fundação.

A primeira etapa do processo de transferência pode durar até 180 dias para ser concluída e protocolada para aprovação junto à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC. Por enquanto, o plano permanece sob gestão da OABPREV-RJ que já está em tratativas com a Fundação para efetivar a transferência.

Na proposta encaminhada para os instituidores do plano, a Fundação Família Previdência destacou os excelentes retornos dos investimentos nos últimos 15 anos que chegam a 546% de rentabilidade. Cerca de 80% dos ativos estão sob gestão própria, o que proporciona maiores retornos nos investimentos e menores custos para os participantes. “Certamente nossa solidez patrimonial, expertise e performance da carteira de investimentos pesaram na tomada de decisão dos instituidores do RJ-PREV”, analisa Saul Fernando Pedron, Diretor Financeiro da Fundação.

Geograficamente, os clientes da Fundação Família Previdência estão concentrados no Rio Grande do Sul, além de duas empresas com sede administrativa em Santa Catarina. A entrada da OAB-RJ e CAARJ abre um novo mercado no Sudeste do País. “Será um desafio atender um público concentrado em uma região distante da nossa sede, mas já estamos desenvolvendo um plano de ação para que os participantes vinculados ao RJ-PREV sejam acolhidos e atendidos com excelência, principalmente nesse processo de transferência de gestão”, afirma o Diretor de Previdência, Jeferson Luis Patta de Moura.

Maior entidade deste segmento do Rio Grande do Sul, com patrimônio de R$ 7 bilhões e 18 mil participantes, a Fundação Família Previdência administra 12 planos previdenciários para empresas públicas e privadas do setor energético, mineração, indústria de componentes automotivos, além de entidades associativas e sindicais de vários segmentos como engenharia, ensino privado, processamento de dados e recursos humanos. Hoje, mais de 9.200 participantes já recebem aposentadorias e pensões, gerando uma folha mensal de R$ 50 milhões em benefícios.

Atendimento com horário especial nos dias 25 e 26 de novembro

Nos próximos dias 25 e 26 de novembro (quarta e quinta-feira) o atendimento por telefone da Fundação Família Previdência fechará a partir das 14 horas. Os colaboradores participarão do Connect 7º Seminário Caminhos para o Futuro e 22º Seminário Econômico, eventos organizados pela entidade.

Nessas datas os participantes poderão utilizar os serviços de autoatendimento por telefone, pela internet e pelo aplicativo Meu Plano. Ligue 0800 51 2596 (de fixo) ou 51 3027 1221 (de celular). O atendimento por telefone com a equipe de relacionamento com o participante retornará no dia 27 de novembro, a partir das 10 horas.